1. Considerações gerais

Para a submissão de manuscritos nesta revista, todos os autores deverão anexar uma declaração de originalidade e garantia de autoria, na qual se declare expressamente que o trabalho é inédito, não está em processo de avaliação em outra publicação e que todos os coautores aprovam o seu conteúdo.

Aceitam-se manuscritos em espanhol, português ou inglês, desde que atendam a elevados padrões de clareza, coerência, pertinência e rigor científico.

A aceitação inicial para revisão não implica publicação. Todo manuscrito será submetido a um processo editorial e de arbitragem que poderá se estender entre seis e 24 semanas, dependendo do volume de trabalhos em curso.

O Comitê Editorial verificará o cumprimento destas diretrizes e submeterá os textos à análise de similaridade mediante o software Turnitin. Em caso de detecção de plágio, autoplágio ou qualquer forma de duplicidade, o manuscrito será rejeitado imediatamente.

Os manuscritos que superarem a avaliação preliminar serão encaminhados a dois pareceristas especialistas sob a modalidade de avaliação duplo-cega. As decisões possíveis serão:

  • Aprovado.

  • Aprovado com modificações.

  • Rejeitado.

Quando forem solicitadas alterações, os autores deverão enviar a nova versão dentro do prazo estabelecido, acompanhada de um relatório de resposta aos pareceristas no qual se justifique cada modificação.

Os artigos aceitos passarão por edição de estilo, revisão tipográfica e diagramação, e a versão final será enviada aos autores para aprovação antes da publicação.

2. Normas de submissão

2.1 Responsabilidade do autor de correspondência

O autor que submeter o manuscrito atuará como responsável pela comunicação com a revista e deverá garantir que todos os coautores estejam informados sobre o estado do processo editorial.

2.2 Estrutura do manuscrito

Os artigos devem ser apresentados na seguinte ordem:

  • Título (máximo de 15 palavras, sem abreviaturas).

  • Autores (segundo os critérios IRALIS):

    • Nome completo.

    • Grau acadêmico mais alto.

    • Filiação institucional completa (incluindo cidade e país).

    • E-mail institucional.

    • ORCID ativo de todos os autores.

    • CvLAC ativo para autores colombianos.

  • Resumo/Abstract/Resumo em espanhol, inglês e português (máximo 300 palavras). Deve descrever o objetivo, o alcance, a metodologia e os principais resultados. Não se admitem abreviaturas nem referências.

  • Palavras-chave/Keywords/Palavras-chave (entre 4 e 6 termos) preferencialmente escolhidos do Tesauro da UNESCO.

  • Corpo do artigo, organizado em:

    • Introdução (justificativa, problema, metodologia e principais achados).

    • Desenvolvimento (referencial teórico e análise).

    • Resultados.

    • Discussão e/ou Conclusões.

  • Referências bibliográficas (norma APA, 7ª edição).

O manuscrito poderá incluir tabelas, figuras ou fotografias, devidamente numeradas e com legenda explicativa.

O texto completo não deve ultrapassar 7.500 palavras.

3. Normas de estilo e formatação

  • Documento em Times New Roman 12, espaçamento simples, formato em uma coluna, com margens de 2 cm laterais e 3 cm superior e inferior.

  • Títulos e subtítulos devem seguir um sistema hierárquico claro e uniforme.

  • A primeira página deve conter: título, resumo e palavras-chave nos três idiomas.

3.1 Notas de rodapé

Devem ser usadas apenas quando estritamente necessário, em fonte menor, numeradas em algarismos arábicos e localizadas no rodapé da página.

3.2 Transcrições

Devem ser indicadas entre aspas e em itálico: “exemplo de transcrição”.

4. Citações (APA, 7ª edição)

  • Citações curtas (≤ 3 linhas): entre aspas, sem itálico.
    Exemplo: Segundo Freire (1970), “a educação é um ato de amor, portanto, um ato de coragem” (p. 34).

  • Citações longas (> 3 linhas): em parágrafo separado, com recuo de 1 cm, fonte Times New Roman 11, sem aspas nem itálico.
    Exemplo:

    A verdade não se revela como um conjunto de fatos isolados,
    mas como um processo de interpretação e reconstrução da memória
    na vida social (Ricoeur, 2000, p. 85).

  • Citações indiretas (paráfrase): quando a ideia do autor é retomada com palavras próprias.
    Exemplo: Habermas (1987) argumenta que a ação comunicativa se fundamenta na busca de consensos racionais na vida social.

  • Citações múltiplas (até três autores): incluir todos os sobrenomes separados por ponto e vírgula.
    Exemplo: (Arendt; Habermas; Ricoeur, 1993).

  • Mais de três autores: apenas o primeiro sobrenome seguido de et al.
    Exemplo: (Gómez et al., 2021).

  • Obras de um mesmo autor no mesmo ano: diferenciar com letras minúsculas após a data.
    Exemplo: (Jelin, 2002a); (Jelin, 2002b).

Todos os autores citados devem aparecer na lista final de Referências, em ordem alfabética, de acordo com a norma APA 7.

Exemplo de lista de Referências:

  • Arendt, H. (1993). A condição humana. Paidós.

  • Freire, P. (1970). Pedagogia do oprimido. Siglo XXI Editores.

  • Gómez, L., Ramírez, C., & Torres, J. (2021). Educação crítica e transformações sociais na América Latina. Revista Latinoamericana de Educação, 15(2), 45–62. https://doi.org/10.1234/rle.2021.567

  • Habermas, J. (1987). Teoria da ação comunicativa (Vol. I e II). Taurus.

  • Jelin, E. (2002a). Os trabalhos da memória. Siglo XXI Editores.

  • Jelin, E. (2002b). A memória no mundo contemporâneo. Nueva Sociedad.

  • Ricoeur, P. (2000). A memória, a história, o esquecimento. Trotta.

5. Guia prática de escrita para autores/as

5.1 Exemplo: Resultados de pesquisa

Resultados

Os achados mostram que 72% dos professores participantes implementam estratégias didáticas baseadas em projetos colaborativos, o que evidencia uma tendência para metodologias ativas em contextos rurais. Além disso, as entrevistas semiestruturadas revelaram que os professores percebem essas estratégias como ferramentas que fortalecem a motivação dos estudantes e o senso de pertencimento comunitário.

Quanto ao uso de recursos tecnológicos, apenas 35% das escolas possuem conectividade estável, o que limita a implementação plena de propostas de inovação educativa. No entanto, mesmo em condições de baixa infraestrutura, os docentes recorrem a meios alternativos — como rádios escolares e materiais impressos — para garantir a continuidade pedagógica.

Esses resultados sugerem a necessidade de políticas públicas que enfrentem as desigualdades tecnológicas, mas também destacam a capacidade de agência dos professores rurais para gerar práticas pedagógicas significativas.

5.2 Exemplo: Ensaio acadêmico

A verdade como bem público nas salas de aula rurais

O ensino da verdade em contextos educativos rurais não pode ser reduzido à transmissão de dados objetivos; pelo contrário, deve ser compreendido como uma prática social e política. Seguindo Ricoeur (2000), a verdade se constrói na interseção entre memória e narração, o que implica que as escolas são espaços de disputa simbólica onde se configura a maneira como uma comunidade interpreta o seu passado.

Na Colômbia, marcada pelo conflito armado, a verdade se torna um recurso pedagógico indispensável para promover justiça social. Habermas (1987) argumenta que o diálogo e a ação comunicativa são pilares para alcançar consensos, o que é fundamental em territórios onde a violência fragmentou o tecido social. Assim, o ato de ensinar a verdade se inscreve em uma pedagogia da reconciliação que não apenas revisa o passado, mas também abre horizontes de possibilidade para a paz.

Dessa forma, a sala de aula rural se ergue como um laboratório de democracia no qual a verdade atua simultaneamente como direito, como bem público e como horizonte ético.

5.3 Exemplo: Resenha acadêmica

Resenha da obra: Arendt, H. (1993). A condição humana. Paidós.

Hannah Arendt propõe em A condição humana uma reflexão profunda sobre a natureza da ação, do trabalho e da obra no marco da vida política. A autora distingue entre essas atividades e situa a ação como o espaço privilegiado da liberdade e da pluralidade.

A relevância deste livro está na sua atualidade para compreender os desafios contemporâneos da democracia. Em contextos de crescente tecnificação e burocratização da vida pública, Arendt adverte sobre o risco de que a ação — isto é, a capacidade de agir em conjunto com outros — fique subordinada a dinâmicas meramente instrumentais.

A obra se caracteriza por sua densidade conceitual e por um estilo que combina filosofia política e análise histórica. É especialmente útil para pesquisadores em educação, ciências sociais e humanidades que busquem repensar as categorias de cidadania e ação coletiva. No entanto, sua leitura exige familiaridade com a tradição filosófica europeia, o que pode representar uma dificuldade para leitores sem formação prévia em teoria política.

6. Aspectos éticos e consentimentos

A revista adere aos princípios do Comitê de Ética em Publicações (COPE) e exige que todos os autores cumpram os padrões éticos internacionais na produção e comunicação do conhecimento científico.

6.1 Consentimento informado

  • Declarar explicitamente que obtiveram o consentimento informado dos participantes.

  • Garantir que os sujeitos compreenderam o propósito da pesquisa, seu alcance e possíveis riscos.

  • Assegurar que os participantes deram sua aprovação de forma livre, consciente e voluntária.

  • Em caso de menores de idade ou populações em condição de vulnerabilidade, o consentimento deve ser concedido pelos pais, tutores ou representantes legais, acompanhado do assentimento informado dos participantes, quando aplicável.

6.2 Confidencialidade e anonimato

  • Os autores devem garantir a confidencialidade das informações fornecidas pelos participantes.

  • É proibida a publicação de dados pessoais, imagens ou outras informações identificáveis sem autorização expressa.

  • Quando forem incluídos testemunhos, fotografias ou gravações, deve-se anexar evidência do consentimento escrito dos participantes ou de seus representantes legais.

6.3 Declaração ética

Na seção de Metodologia, os autores devem especificar:

  • Que o estudo contou com a aprovação de um comitê de ética em pesquisa, quando aplicável.

  • Que seguiram as diretrizes da Declaração de Helsinki e as normas nacionais vigentes.

  • Que cumpriram as normas institucionais em matéria de pesquisa ética.

6.4 Consentimento para publicação

Em caso de inclusão de testemunhos, fotografias, entrevistas ou outros materiais sensíveis, os autores devem:

  • Declarar no manuscrito que obtiveram consentimento específico para a publicação dos dados.

  • Anexar, caso solicitado, os formulários de consentimento correspondentes.

6.5 Proibição de afirmações discriminatórias

A revista proíbe de forma categórica qualquer tipo de afirmação ou conteúdo que seja racista, sexista, xenofóbico, homofóbico, transfóbico ou que promova ódio, violência, discriminação ou exclusão de pessoas ou comunidades. Manuscritos que contenham tais expressões serão rejeitados imediatamente, sem possibilidade de revisão. A revista se compromete a garantir um espaço acadêmico baseado no respeito, na equidade, na inclusão e na diversidade.

7. Recomendações finais para autores/as

  • Utilize linguagem clara, precisa e acadêmica.

  • Evite afirmações sem respaldo teórico ou empírico.

  • Assegure-se de que todas as citações e referências estejam no formato APA, 7ª edição.

  • Nos resultados, priorize a objetividade e a evidência.

  • Nos ensaios, destaque a reflexão crítica e argumentativa.

  • Nas resenhas, combine síntese com avaliação crítica.

  • Em pesquisas com pessoas, respeite sempre a dignidade, a confidencialidade e o consentimento informado.

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