Competências para a vida: um diálogo entre o meio académico e uma indústria de curtumes
DOI:
https://doi.org/10.61447/20250130/art04Palavras-chave:
Boas Práticas de Fabrico, Fábricas de Curtumes, Competências para a Vida, Risco Físico, Risco QuímicoResumo
A indústria de curtumes utiliza substâncias químicas e equipamentos para o tratamento de couros e peles, em que os operadores devem estar previamente conscientes dos níveis de risco físico e químico para o seu respetivo manuseamento. Por este motivo, foi realizado um diálogo de saberes entre a universidade e a indústria, através da aplicação de uma oficina de formação em Boas Práticas de Fabrico, de forma a evitar os riscos acima referidos e a sua relação com a meta 3.9 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável; para tal, foi aplicada a categoria cognitiva das competências para a vida nas suas dimensões (pensamento crítico, autoconhecimento e tomada de decisão). A metodologia utilizada foi qualitativa de âmbito descritivo, em que as percepções dos operadores foram analisadas com recurso ao programa ATLAS.ti. versão 09, com o qual foram construídas redes semânticas, ligando as respostas dos operadores a uma série de questões, que foram abordadas em cada um dos módulos de trabalho (riscos físicos no ambiente de trabalho e riscos químicos na indústria). Em termos de conclusões, é de salientar que os operadores aplicaram a dimensão do autoconhecimento aos riscos físicos, salientando a importância da utilização de Elementos de Proteção Individual para evitar acidentes no seu trabalho diário; em relação às dimensões do pensamento crítico e da tomada de decisão, estas foram aplicadas aos riscos químicos, onde os trabalhadores defendem a utilização de pictogramas de reagentes químicos no manuseamento de substâncias em cada um dos seus processos. Finalmente, a população envolvida estabelece a importância do diálogo entre a academia e a indústria para continuar a realizar este tipo de actividades, que no futuro garantirão uma vida saudável e promoverão o bem-estar de todos os trabalhadores, cumprindo assim o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3.
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